sábado, 11 de outubro de 2014

"BARÃO DE SERRA NEGRA" EXPOSIÇÃO BAIRRO ALTO DA FEIRA DE TROCA DE LIVROS DO SENAC - WILDER AMÉRICO

  No grupo onde me incluía, que é o segundo grupo, que apresentamos sobre a Antiga Estação Sorocaba de Piracicaba, sobre o Time XV de Novembro de Piracicaba, sobre o Estádio Barão de Serra Negra (XV) e sobre o próprio Barão de Serra Negra (Francisco José da Conceição), eu falei a parte onde aborda a história do Barão de Serra Negra.

Barão de Serra Negra
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Jos%C3%A9_da_Concei%C3%A7%C3%A3o
  Francisco José da Conceição, primeiro e único Barão de Serra Negra, nasceu na Vila Nova da Constituição, antigo nome de Piracicaba, em 1822 no século XIX e faleceu em Rio das Pedras, dia 2 de Outubro de 1900.
  Foi fazendeiro, político brasileiro (chefe da federal) e cafeicultor destacado em Piracicaba, tendo sido o primeiro a introduzir aparelhos aperfeiçoados para beneficiar café e instrumentos aratórios na região. Também iniciou o plantio de algodão no município.
  Ofereceu hospedagem por duas vezes, em 1877 e depois, ao Conde d’Eu, quando de sua visita a Piracicaba. Foi um dos incorporadores da Companhia de Navegação Fluvial a Vapor e um dos fundadores do Banco de Piracicaba. Em 17 de Maio de 1871, ele recebeu o título de barão, pelo Imperador Dom Pedro II.
Dedicou-se também ao comércio e estabeleceu-se com lojas na Vila.
  Contudo, sua atividade principal era a lavoura e, em 1868, adquiriu grandes propriedades agrícolas que o tornaram um dos homens mais abastados da Província. Manteve-se sempre monarquista. Deixou, por testamento, bens para a Santa Casa, para o Hospício Barão de Serra Negra, para o Hospital de São Lázaro e para a Matriz de Santo Antônio.
  E o Estádio Municipal de Piracicaba chama-se Barão de Serra Negra, em sua homenagem. Que hoje é o local onde o XV de Piracicaba manda sus jogos.
 *Conde d’Eu: foi marido da Princesa Isabel, fazia parte da família real e participou da Guerra de Paraguai, como um dos comandantes do exército.


História do Estádio Barão de Serra Negra (XV)
Fonte: http://www.rio2016.com/pregamestraining/pt/complexo-esportivo-municipal-estadio-barao-de-serra-negra
  A princípio os jogos da cidade e do XV de Novembro eram realizados no Estádio Gomes Pedrosa, mais conhecido como “Panela de Preção” por ser muito pequeno e com as arquibancadas muito próximas do campo o que causava uma sensação de aperto.
  Depois conhecido como Estádio do Grêmio da Mausa, onde hoje fica o Hipermercado Extra (para quem é de Piracicaba, ele se localiza na Regente Feijó, esquina com a Governador). E hoje, neste local, só resta o portal do antigo Estádio.
  A ideia do Estádio Barão de Serra Negra teve início em 1953 devido à falta de espaço e tomou forma de projeto em 1955, o projeto só foi aprovado para dar início à construção em 1960 e foi inaugurado cinco anos depois em 1965. Seu nome é homenagem para Francisco José da Conceição, o Barão de Serra Negra.

"ESCOLA SUD MENNUCCI" EXPOSIÇÃO BAIRRO ALTO DA FEIRA DE TROCA DE LIVROS DO SENAC - KELLY KAROLAINE


Escola Sud Mennucci
Fonte: http://acap.no.comunidades.net/index.php?pagina=1271770271
  A Escola Complementar de Piracicaba foi criada por um dos últimos decretos do período administrativo de Bernardino de Campos, em abril de 1896, e instalada no 21 de abril de 1897, sob a direção do professor Antônio Alves Aranha. O primeiro edifício foi situado à rua do Rosário, havia sido construído pela Sociedade Propagadora da Instrução, para o estabelecimento de um internato, e adquirido pela Câmara Municipal de Piracicaba, que o ofereceu ao governo do Estado para abrigar a Escola Complementar.
  Em 29 de março de 1911 ocorreu a primeira grande alteração nos quadros dessa instituição, que foi transformada em Escola Normal de Piracicaba. Sua nova sede, ou seja, o segundo edifício na rua São João, foi iniciada em 5 de julho de 1913, e inaugurada em 11 de agosto de 1917.
  Em 1º de março de 1945, foi atribuído à escola o nome de um de seus alunos, o jornalista e a grande personalidade do magistério, Sud Mennucci. No dia 7 de agosto de 1953, foi assinado um decreto transformando a Escola Normal Sud Mennucci de Piracicaba em Instituto de Educação "Sud Mennucci" de Piracicaba. No dia 20 de janeiro de 1976, passou a Escola de Primeiro e Segundo Grau “Sud Mennucci”.

O Fundador Sud Mennucci
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sud_Mennucci
  Sud Mennucci era filho de imigrantes italianos da região de Lucca, nasceu na cidade de Piracicaba em 20 de janeiro de 1892.
  Ainda menino, contando 11 anos, Sud Mennucci obteve o diploma de conclusão do curso primário que, naquele tempo, exigia 5 anos de estudos. Jovem, aos 17 anos, diplomou-se professor.
  Ele foi educador, geógrafo, sociólogo, jornalista, escritor e defensor dos direitos dos professores e da melhoria da qualidade de ensino no país.  Em 1910 inicia sua carreira no magistério, leciona na escola rural entre 1913 e 1914 e reorganiza as Escolas de Aprendizes de Marinheiros em Belém do Pará, atuou como professor público na cidade de Porto Ferreira e foi responsável em fundar o Ginásio Paulistano, na capital.  Na década de 1920, comandou o recenseamento escolar em São Paulo, e a partir de 1925, a convite de Julio de Mesquita, veio para São Paulo para trabalhar na redação do jornal O Estado de S. Paulo. Em 1930 foi diretor dojornal O Tempo, e logo em seguida assumiu o cargo de diretor do Diário Oficial do Estado de São Paulo.
  Entre suas atividades na administração do sistema paulista e como jornalista e escritor, ele destacou-se no comando do Centro do Professorado Paulista, criado em 1930, e atualmente é uma das principais associações de docentes de São Paulo.  Um dos grandes destaques de Sud são as suas publicações como escritor e a sua obra mais famosa é: A Crise Brasileira de Educação, na qual defende o ensino rural no Brasil.
  Sud Mennucci faleceu em 1948, no bairro Vila Mariana, local no qual, sempre morou durante sua vida na capital paulistana, vítima de uma rara doença chamada "pressão alta maligna", morreu com apenas 56 anos. Neste bairro onde morava na rua Capitão Cavalcanti, quiseram homenageá-lo mudando o nome desta rua para o dele após sua morte. No entanto, como não pode alterar nomes de ruas já homenageadas por pessoas (constava em lei na década de 40) mudaram o nome da rua que fica ao lado.
  Este escritor e defensor do professorado é homenageado com seu nome em ruas, praças, escola e, cidade no estado de São Paulo.

"EMPEM" EXPOSIÇÃO BAIRRO ALTO DA FEIRA DE TROCA DE LIVROS DO SENAC - JOÃO NELSON

Escola de Música de Piracicaba
Maestro Ernst Mahle
(EMPEM)
Fonte: http://www.panoramio.com/photo/58655041!5sESCOLA+DE+MÚSICA+ERNST+MAHLE
  Fundada em 09 de março de 1953 foi pioneira na região a oferecer o Curso Técnico em Instrumentos Musical. Com espaços especialmente planejados para o ensino de música e corpo docente altamente qualificado a EMPEM possui reconhecimento internacional pela qualidade do profissional egresso. Já é tradição na EMPEM projetar a carreira dos alunos no cenário da música erudita nacional e também internacional. 
  Com um corpo docente altamente qualificado, a Escola de Música de Piracicaba Maestro Ernst Mahle (Empem) possui ampla área construída, funcionando em dois prédios, que contam com salas de aulas, salas de concertos, instrumentos e uma diversificada musicoteca, com cerca de 17.000 mil partituras, uma das mais completas do Brasil. Hoje a instituição é referência em música de qualidade.

"CASARÃO FAMÍLIA GUERRINI" EXPOSIÇÃO BAIRRO ALTO DA FEIRA DE TROCA DE LIVROS DO SENAC - BIANCA CAMARGO

  Rita Aguilar, responsável pela Biblioteca do Senac, nos convocou para realizarmos uma exposição sobre o Bairro Alto - Piracicaba, na Feira de Troca de Livros, realizada no dia 24/11/2014, no Senac.
Nós aceitamos o convite e nos esforçamos o máximo para poder realizar tudo com eficiência; o prazo era curto, nós tínhamos apenas duas semanas para concluir nosso trabalho. Os docentes Fabrício Medeiros e José Gotardo, nos dividiu em cinco grupos de quatro pessoas, exceto o grupo da recepção que continham cinco alunos, e cada grupo ficou em um andar do Senac:
 *O primeiro grupo se distribuíram entre o Térreo e o 1º andar, ficando responsáveis por recepcionar as pessoas, que chegavam ao Senac para participarem da Feira e da Exposição, eles os recebiam e conduziam para o 5º andar, porque a visitação à Exposição, iniciava-se de cima para baixo.
 *O segundo grupo ficou no 5º andar e apresentaram sobre a Antiga Estação Sorocabana de Piracicaba, sobre o Time XV de Novembro de Piracicaba, sobre o Estádio Barão de Serra Negra (XV) e sobre o próprio Barão de Serra Negra (Francisco José da Conceição).
 *O terceiro grupo ficou no 4º andar e apresentaram sobre a Escola Sud Mennucci, sobre o próprio Sud Mennucci e sobre a Escola de Música Ernst Mahle.
 *O quarto grupo situou no 2º andar e explanaram sobre a Igreja Bom Jesus e sobre a Santa Casa de Misericórdia.
 *E por último, o quinto grupo, ficou no térreo e apresentaram o Casarão do Senac, que é um patrimônio histórico que o Senac apenas o restaurou, e que agora faz parte do local, e no mesmo se localiza toda área técnica e gerência do Senac.
 *E nessa nossa atividade, tivemos o apoio da Rita, e do professor Evandro Diol.
 *As fotos usadas na Exposição foram cedidas pelo Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba (IHGP) e pelo Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba (IPPLAP).

  Eu fiquei responsável por contar um pouco da história do Casarão que fica localizado junto a rede SENAC, local onde se encontra a administração da rede.
   
Casarão Família Guerrini
Fonte: http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2013/09/casarao-que-hospedava-oswald-de-andrade-em-piracicaba-e-revitalizado.html
  O imóvel localizado na Rua Santa Cruz, 1148 e Dr. Otávio Teixeira Mendes, 1213 no Centro de Piracicaba foi tombado em janeiro de 2003 pelo CODEPAC - Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Piracicaba.
  Essa casa reunia a nata cultural não só apenas de Piracicaba, mas de São Paulo, com constantes saraus e recitais. O patriarca Pasqual Guerrini foi um dos principais líderes comunistas da cidade transformando esse local em palco de reuniões e encontros políticos.
  Uma das filhas do casal, Julieta Guerrini, foi esposa do escritor e um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, Oswald de Andrade. Após ter sido casado com Tarcila do Amaral e Paguá, Patrícia Galvão.
  Os padrinhos desse casamento foram o jornalista Cásper Líbero e o pintor Cândido Portinari.
  Entretanto, outras personalidades também passaram por esta casa tais como: Monteiro Lobato, Mário Schenberg, Carlos Lacerda, Jorge Amado, Zélia Gattai, Luíz Carlos Prestes, Oswaldo de Andrade Filho, Rudá de Andrade, bem como personalidades da próprio cidade, como Leandro Guerrini, Thales de Andrade, Sud Mennucci, Mário Dedini, Pedro Ometo, Pedro Morganti, entre outros.
  Em segundas nupcias, Julieta casou-se com Mario Schemberg, físico, e critico de arte brasileira. Considerado politico e o físico teórico mais importante do Brasil.
http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2013/09/casarao-que-hospedava-oswald-de-andrade-em-piracicaba-e-revitalizado.html
Oswald, Nonê e Julieta na sala de jantar do casarão na década de 40.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

VISITA TÉCNICA AO MUSEU PRUDENTE DE MORAES E À BIENAL NAIFS NO SESC

Nossa visita técnica, realizada no dia 17/09/2014, iniciou-se primeiro no Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes.


  Lá vimos diversas obras e antiguidades da própria casa do Prudente de Moraes (onde se localiza o museu), fomos recebidos pela equipe do museu e o Maurício nos guiou lá dentro, mostrando e apresentando todas as áreas e contando as histórias do Prudente de Moraes, que foi um grande e importante homem para Piracicaba.

  
  Logo depois fomos para o Sesc onde estava acontecendo a Bienal Naifs, onde os autores expressaram suas ideias exóticas nos quadros.







  Nisso havia quadros com diferentes formas, que chamavam muita atenção do público.







  As mulheres que nos guiaram  na exposição, nos ensinou a observar os quadros de forma correta.







  Como por exemplo, além de apenas visualizar a obra, prestar atenção nos pequenos detalhes, que fazem toda a diferença, e que são importantes para a obra, fazendo-a enriquece-la.


                                     

Bianca, João, Kelly e Wilder.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

AULA NA NUTRIZ

Fonte: http://www.nutrizonline.com.br/espaco/
  No dia 03/09/2014, nós tivemos uma aula diferencial, na Nutriz, com o docente Evandro Diol.

  Como nós estávamos no Módulo IV, aprendendo história com o docente Fabrício Medeiros, e a matéria era sobre as imigrações, nisso o professor Evandro, ao invés de dar apenas a aula de massas para nós, ele, junto com o professor Fabrício, nos deram também um aprendizado sobre a imigração italiana.
  Contudo, ele nos levou a Nutriz, e fizemos a parmegiana italiana e a pasta ao sugo pomodoro e ao molho branco.
  A aula foi excelente;
       
nós nos divertimos muito, aprendemos a trabalhar em equipe, atribuímos mais uma experiência e relaxamos um pouco das aulas de história, que é bem complexa e se torna um pouco cansativa.
Aprendemos todo o processo de como se faz a parmegiana e a pasta ao sugo pomodoro e ao molho branco,





ouvimos algumas histórias e curiosidades sobre os italianos, pelos professores Evandro e Fabrício, e sobre os alimentos que estávamos utilizando para preparar nosso prato.
  E também algumas dicas de culinária com o Evandro, que tem experiência em várias áreas, incluindo da culinária.  
  Enfim, no final, estava tudo muito gostoso, e depois de saborear nossas delícias produzidas por nós mesmos, nós limpamos toda a cozinha para entregá-la do jeito que a recebemos.

Bianca, João, Kelly e Wilder.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

"PEDRINHAS PAULISTA" PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - WILDER AMÉRICO

Pedrinhas Paulista
Fonte: http://maesertaneja.blogspot.com.br
/2014/05/pedrinhas-paulista-que-lugar-e-esse.html
  Há muito tempo, trens lotados partiam de diversas cidades da Itália com destino a vários países do velho continente e navios zarpavam em direção à América, eram os imigrantes italianos em busca de outra pátria que os acolhesse para viver e criar seus filhos em harmonia e em paz, longe da guerra e da destruição que se alastrou pelas montanhas e vales da Pátria mãe. Com as notícias vindas de outras partes do mundo, acendeu na mente daquele povo a esperança de encontrar novamente a alegria de viver e ter um lar feliz.
Fonte: http://www.fabricadebandeiras.com.br/bandeiras/
municipios/sao-paulo/pedrinhas-paulista/
A partir de 1949 e 1950, o Governo Italiano encaminhou a Missão Técnica Agrícola para realizar estudos de reconhecimento territorial e de fertilidade em áreas rurais de diversos países da América, inclusive no Brasil, onde a principal cidade escolhida foi Pedrinhas Paulista em São Paulo, porque foi à única que prosperou, graças a fértil terra do Vale do Paranapanema.
  O Governo Italiano organizou essa missão depois da aprovação do Tratado de Paz entre Brasil e Itália, que se concretizou dia 28/09/1950; que o Governo brasileiro tinha interesse na imigração para colonizar o interior.
  Ao passar do tempo, no meio da mata e do serrado da cidade, que atualmente é Pedrinhas Paulista, muitas trilhas foram aparecendo, várias estradas abertas, e os tratores não paravam, os operários encarregados das construções das primeiras casas não vacilavam e dia após dia, tudo foi se transformando e aparecendo plantações, escolas, cinema, clube, ambulatório, jardim da infância, postos de gasolina, hotel, restaurante, comércios diversos, cooperativa, fazendo inveja a muitas cidades do mesmo porte, e quando deram conta o milagre estava feito, e um oásis de verde e de vida se emergiu entre eles, era Pedrinhas Paulista que acabava de nascer.

  Seu nome surgiu do Riacho Pedrinhas, de água transparente, que serpenteava suavemente entre grande quantidade de pequenas pedras ao fundo. E a fundação da colônia foi marcada com uma grande festa que se realizou em 21 de setembro de 1952, quando se deu o lançamento da pedra fundamental da Igreja Matriz, assim nasceu e se implantou a Colônia de Pedrinhas, que, em 13 de novembro de 1952, recebeu o maior grupo de imigrante italiano composto de 28 famílias.

Aspecto Arquitetônico
Fonte: http://www.cepam.org/municipios/
municipios-paulistas/pedrinhas-paulista.aspx#ad-image-0
“Conhecida como a cidade dos imigrantes italianos no estado de São Paulo, quase todos os habitantes têm forte vínculo com o país de seus antepassados, preservando os costumes, inclusive a língua ou algum dialeto.

  A economia é essencialmente agrícola, sustentada principalmente pela soja e pelo milho, além de pequeno rebanho leiteiro. Também o turismo vem ganhando força como atividade econômica.”
  A arquitetura em estilo greco-romano é o principal apelo turístico da localidade. Logo na entrada, o Arco Triunfal já dá pista da predominância da cultura italiana. Ladeado por quatro colunas, que representam as riquezas do lugar, o portal tem em sua parte frontal um painel que retrata o desembarque do imigrante italiano em terras brasileiras. As ruas e os demais logradouros públicos também homenageiam a Itália, seja no nome ou na fachada da edificação.


Aspecto Cultural
  No aspecto cultural, destacam-se o Centro Cultural de Pedrinhas Paulista, que funciona em perfeita harmonia com o Museu dos Pioneiros, Salão de Exposições Itinerantes, Arquivo Histórico Municipal e a Biblioteca, e a Festa do Macarrão ou a Macarronada de São Donato. A festa acontece a mais de 60 anos, com almoço, servido gratuitamente, em praça pública, para moradores e visitantes.
  No cardápio, macarrão, frango e polenta são preparados de maneira artesanal para 3 mil pessoas em média. Os demais eventos são o Carnaforró, Rodeio em Touros, Concurso de Música Sertaneja, Torneio de Pesca, a Festa Abruzzese e Festa Italiana, que já fazem parte do calendário turístico do estado de São Paulo.

"SERRA NEGRA" PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - KELLY KAROLAINE


Serra Negra
Fonte: http://www.serranegra.com.br/template/img/pontos-turisticos.jpg
  A Estância de Serra Negra é localizada ao norte do Estado de São Paulo, em uma Região de 927 metros de altitude com picos de até 1.300 metros.
  Por possuir uma das maiores redes hoteleiras da região, Serra Negra pode abrigar milhares de pessoas, que fazem a população de visitantes aumentarem durante as férias e feriados. Aqui os turistas poderá realizar diversos passeios turísticos, podendo conhecer a estância de várias maneiras.
  Serra Negra foi fundada em 23 de setembro de 1828 por Lourenço Franco de Oliveira. A fundação remete-se à data em que a pequena capela construída nas terras de Lourenço Franco de Oliveira (local do atual bairro das Três Barras) recebeu a concessão de Capela Curada (termo que institui um paróquia) pelo bispo Dom Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade, de Mogi Mirim. Em 12 de março de 1841 a capela, pertencente à região de Mogi-Mirim, foi elevada à categoria de Freguesia (povoação sob aspecto eclesiástico).
  Em 24 de março de 1859, Serra Negra foi elevada à categoria de Vila, sendo os respectivos habitantes obrigados a construir Cadeia e Casa da Câmara a sua custa.
  Serra Negra recebe esse nome porque na época da fundação a vegetação era intensa o que tornava muito escura. Dai a razão porque o seu fundador e seus companheiros que se instalaram nas Três Barras sempre que se referiam ao novo local, chamavam de Serra Negra.
 
PONTOS TURÍSTICOS
 
Lago dos Macaquinhos
Fonte: http://www.listahoteis.com.br/serra-negra/pontos-turisticos/
  Apresenta áreas para piqueniques, aluguel de cavalos, piqueniques,pedalinhos, playgraunds,chalés e uma ilha no centro do lago com criação de macaquinhos originários do local. Acesso pela Rodovia Serra Negra Amparo, a 6 km do centro da cidade.

Teleférico
Fonte: http://www.listahoteis.com.br/serra-negra/pontos-turisticos/
  Atração turística; proporciona um passeio áereo maravilhoso, panorâmico de inesquecível beleza, encanto, emoção e segurança, com 1.500m (comprimento) com 50 cadeirinhas.

Cristo Redentor
Fonte: https://c1.staticflickr.com/7/6050/6334415705_b51ef4d210_b.jpg
Inaugurado em 06/07/1952, no alto do Pico da Fonseca.
  Localizado à 1.080m de altura, o monumento possui 18m, sendo 6m de pedestal e 12m de estátua. O acesso se dá pelo teleférico ou por veículo através da rua Antônio Jorge José. No local há um mirante e uma lanchonete.

"BROTAS" PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - JOÃO NELSON


Brotas
  A história do município começa por volta do ano de 1839, quando uma capela (Santa Cruz) foi construída, dando início a um povoado. Brotas tornou-se distrito de Araraquara em 1841 e foi transferida para Rio Claro em 1853. Em 22 de agosto de 1859, o distrito foi transformado em município.
  O município experimentou a sua fase de maior desenvolvimento durante a expansão da lavoura de café, entre as décadas de 1920 e 1930. Durante esta fase a cidade recebeu um grande número de imigrantes italianos, o que já vinha acontecendo desde o final do século XIX. Com a decadência da agricultura cafeeira, o município perdeu grande parte da sua população para outros centros, principalmente São Carlos, Rio Claro, Jaú e Piracicaba.

O Turismo de Aventura em Brotas:
  Apesar de historicamente ter seu desenvolvimento econômico baseado no cultivo do café, Brotas é conhecida internacionalmente por ter se especializado no turismo de aventura, sendo palco para a prática dos mais diversos esportes de aventura, como o rafting e a canoagem, aproveitando o potencial do rio Jacaré Pepira.
  Mas Brotas com todo seu lado "aventureiro", tem seu lado artístico e cultural tambem, como cinema, teatro, centro cultural, exposições, Ateliers e entre outros.

CINEMA E TEATRO
Cine São José - Cinema/Teatro
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnxQhLoD06DtVBN-UI2F4r2zuxXlW7us4y50ydms_vOSmg6AsH3mxkzQQ9LRRAoQ_EBq1ifH2jcofj4SQABtadUvmDLkOFhoI1S5nlXZsALOvl7hUvyhLnkJggB2gSqEZdPSxOoGpy-2d1/s1600/Imagem1.jpg
Centro Cultural
Fonte: http://www.brotasonline.com.br/passeios-em-brotas/centro-cultural/
Anand Atelier
Fonte: http://www.anandatelier.com/apresentacao.php
  Inaugurado no ano de 2011 em Brotas pelo casal de artistas Zahiro e Gitika o Anand Atelier é um espaço unico na cidade, que se destaca-se pela beleza e bom gosto. Um ambiente que proporciona contato com formas e cores que carregam a sabedoria natural caótica do universo.
São 4 Técnicas que são utilizadas:
  • Raku
  • Naked Raku
  • Copper Matt
  • Saggar
  Cada uma possuí diferenças de cores, formas e tamanhos. A beleza modesta desses objetos simples, desperta a sensibilidade artística que aceita o imperfeito, o incompleto, o impermanente, como expressões sutis da natureza.

"SÃO JOSÉ DOS CAMPOS" PATRIMÔNIO CULTURAL E HISTÓRICO - BIANCA CAMARGO

São José dos Campos
Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1516548&page=2
  A data mais remota documentando a origem de São José dos Campos é 1643. Terras que situadas em magnífica planície num lugar conhecido como Rio Comprido passaram a ser chamadas de Aldeia de São José do Paraíba.
  Padre Manoel de Leão, um dos maiores jesuítas da Companhia de Jesus, foi responsável pela organização urbana do local, sendo ele administrador da Fazenda São José dos Jesuítas. A Fazenda foi classificada como Aldeia e promovida a Vila de São José do Paraíba em 27 de Julho de 1767, depois de uma mudança na localização, mas não foi um fator determinante para o seu progresso, que por muitos anos manteve as características de vila, com predominância do setor rural. Outro fator que dificultada o desenvolvimento era o fato da Estrada Real passar fora de seus domínios.
  São José passou por duas fases distintas a partir de 1871: o desenvolvimento agrícola, principalmente com a cultura do café, que se destacou até 1930, e a criação da estância climática. Por volta do século XIX, a Vila de São José do Paraíba demonstrava com esse desenvolvimento, sinais de crescimento econômico.
  A produção de algodão também teve seu destaque em São José, por volta de 1864, mesma época em que a vila se tornava cidade, sendo denominada São José dos Campos em 1871.
  Em 1935 o município foi transformado em Estância Hidromineral para o tratamento de tuberculose pulmonar. Mas, ao final do anos 40, começaram a chegada das indústrias na cidade, reduzindo a procura de tratamento sanatorial. Porém, inicia-se a fase científico-tecnológica da cidade com a instalação do Centro Técnico de Aeronáutica, o CTA, em 1950, e a inauguração da Rodovia Presidente Dutra, cortando a cidade em sua região central, o que colaborou muito para o grande desenvolvimento da região.

Mercado Municipal
http://www.sjc.sp.gov.br/secretarias/defesa_do_cidadao/mercado_municipal.aspx
  O Mercado Municipal de São José dos Campos foi inaugurado em 1923, e desde então tornou-se um centro de compras procurado por moradores de toda a região. Em 1994 passou por uma restauração e os mercadores ganharam novas estruturas, o que deixou o mercado de São José ainda mais bonito.
  Ele reúne 90 comerciantes cadastrados pela prefeitura, que comercializam diversos produtos como peixe, carne, verduras, legumes, pastéis e até artesanato.

Praça do Torii
http://en.wikigogo.org/en/207580/
  A Praça do Torii é um memorial Japonês. São José dos Campos tem uma ligação forte com o Japão por ter sido um pólo de imigração oriental, inclusive sendo nomeada cidade-irmã de Kadoma, desde 1973. Para comemorar os 100 anos dessa união imigratória, essa praça está caracterizada no estilo japonês.
  No local há um portal que indica a entrada ao mundo espiritual, marcando a passagem para o infinito (Torii), com 17 metros de altura e 21 metros de largura, um dos maiores.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

"EISBEIN" PRATO TÍPICO DOS IMIGRANTES ALEMÃES NO ESTADO DE SÃO PAULO - WILDER GOMES

Eisbein
Fonte: http://blog.expatexplore.com/2013/03/13/five-fabulous-foods-of-europe/
  Nada mais é o joelho do porco, um prato muito importante da culinária alemã. Servido com Sauerkraut, que para nos é o chucrute e Batata, é também um dos pratos mais famosos da Alemanha. Muito apreciado no Sul do Brasil e em São Paulo graças ao grande número de descendentes de alemães nessas regiões.

Um Pouco Mais Da História:
  Eles chamavam esta carne de carne congelada, porque não era muito aproveitada no comércio, ai eles defumavam ou cuzinhavam esta carne e depois congelavam no porão. E antigamente nos longos invernos e nas guerras, os alemães foram obrigados a desenvolver uma comida com carne de porco, grãos e repolho, porque eram alimentos que não estragavam rápido e o repolho era a verdura mais fácil de cultivar.
  Com a vinda de muitos alemães durante as épocas das grandes imigrações, esta carne caiu na preferência de muitos brasileiros e descendentes de imigrantes, notadamente no sul do país e em São Paulo. E em São Paulo existem vários restaurantes alemães que servem este prato.


RECEITA

"ALFAJOR" PRATO TÍPICO DOS IMIGRANTES ESPANHÓIS NO ESTADO DE SÃO PAULO - KELLY KAROLAINE

Alfajor
Fonte: http://www.harald.com.br/receitas/DetalhesReceita.aspx?ReceitaId=1009
  É um doce tradicional da Argentina, Chile, Peru, Uruguai e outros países ibero-americanos, mas originalmente criado na Espanha. O doce nasceu em Andaluzia, o nome vem do árabe al hasu e significa recheado. Não, ele não é argentino, mas merecia ser.

Um Pouco Da História:
  A história do alfajor, o doce mais tradicional da Argentina tem origem na cozinha árabe. O doce é composto de duas ou três camadas de massa, que após assadas devem ser levemente crocantes e macias, quase esfarelando, mas firmes, e com recheio de doce de leite, coberto com chocolate derretido ou polvilhado com açúcar de confeiteiro.
  Originalmente produzido com amêndoas, mel e avelãs, chamou-se também alaju, e chegou às ruas espanholas como alfajor. Daí para frente, sua receita sofreu várias alterações, até chegar à composição atual que usa farinha, açúcar, ovos, essência de limão e amêndoas, recheada de doce de leite e coberta de chocolate ou açúcar.
  No século XVIII, em Córdoba, nos conventos e casas religiosas, mãos habilidosas preparavam entre outros doces um biscoito de formato quadrado, unidos entre si por doce de leite e cobertos de açúcar, era chamado de tableta.
  O pioneiro dos alfajores argentinos foi, em 1869, D. Augusto Chammás (químico francês que chegou em 1840) que inaugurou uma pequena indústria familiar dedicada à confecção de doces e outros confeitos.

RECEITA

"PAELLA/PAEJA" PRATO TÍPICO DOS IMIGRANTES ESPANHÓIS NO ESTADO DE SÃO PAULO - JOÃO NELSON

Paella - Paeja
Fonte: http://foodoflove.tumblr.com/post/99738095/paella-valenciana-wikipedia-recipe
  Prato Espanhol mais conhecido ao redor do mundo. Receita com arroz,frutos do mar,carne de galinha peixe e chouriço. No Brasil o prato possui até uma versão verde - amarela, uma versão com lombo, cebola, linguiça calabresa, pimentão, entre outros ingredientes.

Um Pouco Da História:
  Os camponeses saiam para trabalhar no campo, levando apenas arroz, óleo de oliva e sal. Usavam para cozinhar uma panela redonda, rasa, com duas alças, a qual chamavam paellera. O formato da panela facilita o cozimento dos ingredientes por ficarem mais divididos.  Além do arroz eram adicionados ingredientes típicos do campo,tais como, carne de caça, lebre, coelho, vagem e ervilhas.
  E o ingrediente que mais caracteriza a Paella é o Açafrão (ele que da a cor do arros amarelado).
  Esse prato é próprio para ser apreciado em aniversários, batizados, casamentos, feriados e outras comemorações.

RECEITA

"MACARONS" PRATO TÍPICO DOS IMIGRANTES ITALIANOS NO ESTADO DE SÃO PAULO - BIANCA CAMARGO

Macarons
Fonte: http://www.elo7.com.br/macarons/dp/48FB5E
  Para quem não conhece, o macaron é um biscoito redondo, crocante por fora, úmido e macio por dentro, e com uma espécie de “espuminha” nas extremidades, também conhecida como saia.
  Parece ser simples, mas é delicioso, e não deixa de parecer um mini hambúrguer doce. O seu sucesso não é em vão, e com o passar do tempo foram criadas misturas de sabores, que atiçam o paladar de qualquer um.

Um Pouco Mais Da História:
  Iguaria típica francesa, o macaron possui origem italiana, explicando também o seu nome. A primeira versão da receita do macaron era feita com merengue de amêndoas e similar ao Amarreti (biscoitos italianos feitos à base de amêndoas, açúcar e clara de ovos), crocante por fora e úmido por dentro. O seu nome, provem da palavra italiana para massa “macarrone”.
  Como muitos doces e pratos consagrados da gastronomia, a receita original do macaron passou por inúmeras modificações até chegar ao que é hoje. Tudo começou em sua chegada a França em 1533, levado pelos chefs de confeitaria de Catherine de Medici, esposa do rei Henri II. Mediante isso, a grande ideia do Macaron que consumimos hoje em dia foi criada por Pierre Desfontaines Ladurée, que no inicio do século XX juntou os dois biscoitos de merengue e preencheu com ganache de chocolate.

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