Engenho Central |
Fonte: http://www.indicapira.com.br/padrao.aspx?texto.aspx?idcontent=1260&idContentSection=1827 |
Encravado dentro de um parque com mais de 85 mil m², à margem direita do rio que dá nome à cidade, seu conjunto de imponentes edificações datadas dos séculos XIX e XX que um dia abrigaram moendas, caldeiras e armazéns para a produção e estocagem de açúcar e álcool, vem sendo criteriosa e gradativamente recuperado e revitalizado.
Sua preservação, em todas as instâncias, traduz respeito incondicional às gerações passadas e mantém viva boa parte da história de Piracicaba, do açúcar e do álcool em São Paulo e no Brasil. Neste valioso conjunto histórico, os vazios de tempo e espaço aos poucos são preenchidos pelas moendas da arte e da cultura. O Engenho Central torna-se um importante complexo artístico cultural, que recebe anualmente importantes eventos como o Salão Internacional de Humor de Piracicaba, Virada Cultural Paulista, Paixão de Cristo e tantos outros. Desde março de 2012 passou a abrigar também o Teatro Municipal Erotídes de Campos, dotado de estrutura cênica de primeiríssima qualidade.
O engenho foi construído por Estêvão Ribeiro de Souza Resende, o barão de Resende, construído em 1881 com o objetivo de substituir a mão-de-obra escrava por mão de obra assalariada e pela mecanização. Em entrevista com a historiadora de Piracicaba Marly Perecin, fui informada que na época existiam vários engenhos na cidade de Piracicaba e na região e que o Engenho Central recebia esse nome (central) por ser o primeiro a substituir a mão-de-obra escrava pelo assalariado e pela mecanização. Ainda segundo a historiadora, o caminho de pedra na parte traseira do Engenho foi feita pelos escravos e para os escravos e até hoje é um ponto importante do engenho por causa desse fato.
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